CORAGEM
Devemos ter coragem para reconhecer nossas crenças, mesmo que vivemos em um mundo universalista e intolerante, muitos de nós nos acostumamos a não dar respostas claras, quando nos perguntam sobre nossa religião; se você conta com a força de seus antepassados para lutar e morrer naquilo que eles acreditavam, poderia então você negociar a sua identidade religiosa a troco de um salário mais alto ou uma melhor aceitação social?
O covarde crê que ele viverá para sempre,
Se fugir da batalha,
Porém na sua velhice não terá paz,
Mesmo que as lanças evitaram seus membros. Havamal – verso – 16.
VERDADE
A comum encontrarmos diferentes “verdades” no discurso de diferentes pessoas sobre diversos assuntos (pois cada um tem sua maneira de ver o mundo), porém temos que relembrar que da mesma maneira que é importante reconhecer e respeitar a verdade dos outros, não podemos esquecer da nossa própria, daquilo que acreditamos, por isso nunca devemos deixar de ser verdadeiros no nosso caminho.
Ao falso amigo o caminho é custoso,
Mesmo que sua casa fique na estrada,
Ao bom amigo existe um atalho,
Mesmo que ele viva em um lugar longínquo. Havamal – verso -34
HONRA
Honra tua palavra, esta é a essência fundamental de nossa moral. As Eddas e as Sagas nos dizem que sem honra não somos nada; nós recordamos dois tipos de pessoas do passado, aqueles cuja honra era tão limpa que brilhava como exemplo para nós e que seus nomes são recordados com festa e alegria, e aqueles que não tiveram honra, cujos nomes são malditos por centenas de anos. Entretanto honra não é uma mera reputação, é uma força interna cuja manifestação externa é a reputação.
O gado morre, os parentes morrem,
Cada homem é mortal,
Porém existe uma coisa que nunca morre,
A glória de um grande morto. Havamal – verso – 77.
FIDELIDADE
A fidelidade não repousa apenas no casamento, também devemos ser fiéis aos Aesirs e Vanirs e aos nossos antepassados. Como no casamento ou no Profession Blot (ritual na qual uma pessoa entra para o caminho Odinista, professa seu pacto com os Deuses), é um laço sagrado entre as duas partes: Odinistas e os Deuses.
Um homem deve ser fiel aos amigos por toda sua vida,
A eles e aos amigos deles,
Porém um homem nunca deve oferecer,
Sua amizade a seus inimigos. Havamal – verso – 43.
DISCIPLINA
Devemos seguir corretamente nosso caminho, não misturando crenças e culturas (universalismo), respeitando a senda de nossos ancestrais. A autodisciplina nos torna mais coerentes em nossos atos.
Pior do que se crê,
É o hidromel aos filhos dos homens,
Um homem sabe cada vez menos quanto mais bebe,
Se torna um tolo com os sentidos turvos. Havamal – verso – 12.
HOSPITALIDADE
A hospitalidade não se resume apenas em receber visitas, mas sim de tratar as outras pessoas com respeito e dignidade. Muitos de nossos Deuses são conhecidos por vagar pelo mundo e por parar nas casas das pessoas, provando de sua hospitalidade e generosidade.
O fogo é necessário para o recém chegado,
Cujos joelhos estão gelados e adormecidos,
Carne e linho limpo necessita um homem,
Que viajou através dos vales. Havamal – verso – 3.
LABORIOSIDADE
Devemos ser laboriosos em nossas ações, viver plenamente cada dia. Somente com esforço alcançaremos nossas metas. “Os Deuses não favorecem os preguiçosos”.
Um homem deve saber,
Quanta lenha e casca de abedul armazenar no outono,
Para que possa ter bastante madeira,
Para seus fogos de inverno. Havamal – verso – 60.
CONFIANÇA
Tenhamos confiança em nós mesmos, em nossos deuses, e no legado de nossos ancestrais, lembre-se que dependemos de nós mesmos para administrar nossa própria moral.
É melhor uma cabana pequena de tua propriedade,
Um homem é amo de sua casa,
Seu coração sangra ao ver um mendigo,
Que deve pedir por carne em cada comida. Havamal – verso – 37.
PERSEVERANÇA
Nosso mundo nos ensina que vivemos em um lugar imperfeito e de que nada vem fácil. Temos que lutar para conseguir aquilo que almejamos, e para isso devemos perseverar no caminho, para tomar as decisões certas. Lembre-se de lutar sempre, vencer as vezes, porém desistir jamais...
Silencioso se torna o filho do príncipe,
Estar calado, porém valente na batalha,
Convém a um homem ser feliz
E contente até o dia da sua morte. Havamal – verso – 15.
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