quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Canto da Morte


Ferimos com nossas espadas, no dia que eu vi
Centenas de homens deitados na areia perto de um cabo
Em Inglaterra, o sangue gotejava das espadas, flechas
Silvavam cravando nos capacetes.

Ferimos com nossas espadas, no dia em que deleitava
Esse jovem guerreiro tão orgulhoso da sua cabeleira.
Aquele que nunca foi ferido leva uma existência tediosa.
O homem deve atacar ao homem e resistir no jogo da guerra.

Ferimos com nossas espadas. Agora compreendo que os
Homens são escravos do destino. Quando lance ao mar o
Barco para ir saciar os lobos, não sabia que esta carreira
me Conduziria ao fim da minha vida. Porém me alegro pensando que em
Um posto me estará reservado na sala de Odin, e que em pouco tempo,
sentado no grande banquete, beberemos a cerveja rebosante nos copos de chifre.

Ferimos com nossas espadas. Se meus filhos soubessem que serpentes
Venenosas envolvem-me e me cobrem de picaduras, eles se estremeceriam e correriam
Ao combate, porque sua mãe lhes deu corações valentes. Uma víbora me abre o peito e penetra em meu coração. Estou vencido, porém rapidamente, eu espero que a lança de um meus filhos, atravessará o coração dela.

Ferimos com nossas espadas em cinqüenta e um combates, duvido que se encontre um Rei tão famoso como eu. Desde jovem eu aprendi a ensangüentar o ferro; não devemos chorar a morte. Enviadas a mim por Odin, as walkirias me convidam, vou beber cerveja com os Deuses, sorrindo morrerei.”

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