domingo, 9 de dezembro de 2012
Desolation of Smaug
A primeira imagem de The Hobbit - Desolation of Smaug mostra Bilbo (Martin Freeman)
The Desolation of Smaug, o segundo filme da trilogia O Hobbit, de Peter Jackson, ganhou sua primeira imagem. A foto, divulgada pela revista Entertainment Weekly, mostra Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) em cima de moedas de ouro, aparentemente o tesouro guardado pelo perigoso dragão Smaug.
Os filmes da trilogia O Hobbit, inspirados no livro homônimo de J.R.R. Tolkien, são ambientados na Terra Média, 60 anos antes dos acontecimentos mostrados na trilogia O Senhor dos Anéis. O primeiro filme a chegar às telonas será O Hobbit: Uma Jornada Inesperada, em 14 de dezembro.
The Desolation of Smaug está previsto para estrear em 13 de dezembro de 2013, enquanto Lá e De Volta Outra Vez, o último filme, chega aos cinemas no dia 18 de julho de 2014.
Fonte: UOL
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
LOL
Trilogia O Senhor dos Anéis volta ao cinema antes de O Hobbit
Versões estendidas terão sessões nos dias 11, 12 e 13
O Hobbit - Uma Jornada Inesperada será antecedido no Brasil por uma maratona da trilogia O Senhor dos Anéis, nos dias 11, 12 e 13 de dezembro, numa parceria da Warner Bros. com as redes Cinemark e UCI.
As versões estendidas estarão em cartaz em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Niterói, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Confira a grade abaixo (recomenda-se sempre confirmar com os exibidores nos dias das sessões):
Belo Horizonte
Cinemark Savassi
A Sociedade do Anel 11/12 - 19h
As Duas Torres 12/12 - 19h
O Retorno do Rei 13/12 - 19h
Brasília
Cinemark Pier 21
A Sociedade do Anel 11/12 - 19h
As Duas Torres 12/12 - 19h
O Retorno do Rei 13/12 - 19h
Curitiba
Cinemark Mueller
A Sociedade do Anel 11/12 - 19h
As Duas Torres 12/12 - 19h
O Retorno do Rei 13/12 - 19h
Florianópolis
Cinemark Floripa Shopping
A Sociedade do Anel 11/12 - 19h
As Duas Torres 12/12 - 19h
O Retorno do Rei 13/12 - 19h
Niterói
Cinemark Plaza Shopping Niterói
A Sociedade do Anel 11/12 - 19h
As Duas Torres 12/12 - 19h
O Retorno do Rei 13/12 - 19h
Porto Alegre
Cinemark Barra Sul
A Sociedade do Anel 11/12 - 19h
As Duas Torres 12/12 - 19h
O Retorno do Rei 13/12 - 19h
Rio de Janeiro
Cinemark Downtown
A Sociedade do Anel 11/12 - 19h
As Duas Torres 13/12 - 14h30
O Retorno do Rei 13/12 - 19h
UCI New York City Center
A Sociedade do Anel 11/12 - 19h30
As Duas Torres 12/12 - 19h30
O Retorno do Rei 13/12 - 19h30
Salvador
Cinemark Salvador
A Sociedade do Anel 11/12 - 19h
As Duas Torres 12/12 - 19h
O Retorno do Rei 13/12 - 19h
São Paulo
Cinemark Eldorado
A Sociedade do Anel 12/12 - 19h
As Duas Torres 13/12 - 14h30
O Retorno do Rei 13/12 - 19h
Cinemark Santa Cruz
A Sociedade do Anel 11/12 - 19h
As Duas Torres 12/12 - 19h
O Retorno do Rei 13/12 - 19h
Cinemark Shopping D
A Sociedade do Anel 11/12 - 19h
As Duas Torres 12/12 - 19h
O Retorno do Rei 13/12 - 19h
UCI Anália Franco
A Sociedade do Anel 11/12 - 19h30
As Duas Torres 12/12 - 19h30
O Retorno do Rei 13/12 - 19h30
UCI Jardim Sul
A Sociedade do Anel 11/12 - 19h30
As Duas Torres 12/12 - 19h30
O Retorno do Rei 13/12 - 19h30
UCI Santana Parque Shopping
A Sociedade do Anel 11/12 - 19h30
As Duas Torres 12/12 - 19h30
O Retorno do Rei 13/12 - 19h30
O primeiro filme da nova trilogia, O Hobbit - Uma Jornada Inesperada (The Hobbit - An Unexpected Journey), estreia em 14 de dezembro. A segunda parte, O Hobbit - A Desolação de Smaug (The Desolation of Smaug), em 13 de dezembro de 2013. O último filme, O Hobbit - Lá e de Volta Outra Vez (There and Back Again), chega aos cinemas em 18 de julho de 2014.
Peter Jackson dirige a partir do roteiro que ele escreveu com Fran Walsh, Philippa Boyense Guillermo del Toro.
Este primeiro filme terá 166 minutos - o mais curto de todo o universo de J.R.R. Tolkien nas telas pelas mãos de Jackson.
FONTE: Omelete
domingo, 19 de agosto de 2012
domingo, 8 de julho de 2012
Ator revela mudança no final da história
A revista Empire esteve no set da série Sherlock Holmes e falou com Benedict Cumberbatch sobre sua participação em O Hobbit. O ator, que interpretará o Dragão Smaugatravés da captura de movimentos, revelou que Peter Jackson mudou o final de O Hobbit para poder fazer uma melhor ligação entre o filme e a trilogia O Senhor dos Anéis.
Portanto, não leia se não quer saber que mudança é essa. Aspas para Benedict:
“Estou interpretando Smaug através da captura de movimento e fazendo a voz do Necromante, que é um personagem na Guerra das Cinco Legiões. Ele não está realmente em O Hobbit original“.
Putz grila! Primeiro vamos entender que por Guerra das Cinco Legiões ele quer dizer Batalha dos Cinco Exércitos, que é a batalha climática que acontece originalmente no final do livro, mas que NÃO tem a presença do Necromante, que pra quem não sabe, é o próprio Sauron. No livro Gandalf se junta ao Conselho Branco para expulsar o Necromante de Dol Guldur, ao sul da Floresta das Trevas. Ocorre que isso acontece lá pela metade do livro e não no fim, e muito menos o leitor acompanha o desenrolar desses acontecimentos.
Ao que parece Peter Jackson vai colocar o Sauron em pessoa para liderar o exército de orcs e wargs na batalha final. O que será que os fãzóides vão achar disso? Eu acho a ideia meio estranha assim de cara, mas no filme pode funcionar. Aguardemos.
Em outra notícia relacionada a O Hobbit, o USA Today divulgou mais uma imagem do serelepe Bilbo Bolseiro caminhando pelas verdes paisagens da Terra-Média. Veja abaixo.
Na trama acompanhamos a jornada do hobbit Bilbo Bolseiro, que é levado pelo mago Gandalf e mais treze anões a uma aventura épica para recuperar o reino perdido dos anões, Erebor, que se encontra em poder do temível dragão Smaug. O caminho os levará a terras selvagens e traiçoeiras, repletas de goblins, orcs, wargs, aranhas gigantes, metamorfos e feiticeiros, e a um encontro com uma criatura que vai mudar para sempre a vida de Bilbo.
O filme tem no elenco Martin Freeman (Bilbo) além de muitos nomes que participaram da trilogia O Senhor dos Anéis como Ian McKellen (Gandalf), Cate Blanchet (Galadriel), Ian Holm (Bilbo mais velho), Christopher Lee (Saruman), Hugo Weaving (Elrond), Elijah Wood (Frodo), Orlando Bloom (Legolas) e Andy Serkis (Gollum). Richard Armitage, Evangeline Lilly e Lee Pace também estão no elenco.
Escrito por Philippa Boyens, Guillermo del Toro e Peter Jackson, com direção do próprio Peter Jackson, as duas partes de O Hobbit estão sendo filmadas em 3D.
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada estreia nos EUA em 14 de dezembro de 2012.
terça-feira, 3 de julho de 2012
O Hobbit, novas imagens dos personagens
02 de Julho de 2012
A tradicional edição da revista EW na semana que antecede a Comic-Con teve sua capa revelada. E o filme escolhido é um dos principais destaques da Warner Bros. na Comic-Con 2012: O Hobbit.
Veja a arte ao lado, com Bilbo e Gandalf. Mais fotos do filme sairão amanhã, entre outros destaques da convenção, no site da EW. Como sempre, o Omelete estará em San Diego para cobrir a Comic-Con, que acontece entre 12 e 15 de julho.
Veja também 10 novas imagens do filme, incluindo as primeiras fotos de:
Galadriel (Cate Blanchett), Elrond (Hugo Weaving), Gollum (Andy Serkis) e os anões (e seus barris!), com uma pose dramática de Thorin Escudo-de-Carvalho.
O Hobbit - Uma Jornada Inesperada (The Hobbit - An Unxpected Journey) estreia em 14 de dezembro de 2012 e o segundo filme, The Hobbit - There and Back Again, em 13 de dezembro de 2013.
Fonte: Omelete
O Hobbit - Uma Jornada Inesperada (The Hobbit - An Unxpected Journey) estreia em 14 de dezembro de 2012 e o segundo filme, The Hobbit - There and Back Again, em 13 de dezembro de 2013.
Fonte: Omelete
sábado, 16 de junho de 2012
Fingon
Fingon, o Valente, nasceu em Valinor na Era das Árvores e era o primogénito de Fingolfin, filho de Finwë, Alto Rei dos Noldor e de Anairë. Tinha 3 irmãos, Turgon o Sensato, Aredhel a Branca e Arakano (que Christopher Tolkien, devido a algumas incoerências não incluiu no Silmarillion).
Findekano é o seu nome em Quenya, escolhido por seu pai como era costume entre os Eldar e parece composto pelo elemento “Fin” (cabelo) ou talvez “Findë” (hábil) frequente na sua família e muito próprio para a maior Casa dos Noldor e “Kano” (“comandante” ou com as derivações “kanë” valor ou “kanya” valente). No texto “The Shibboleth of Fënaor” do HoME 12, Fingon é descrito “usando o seu longo cabelo escuro em grandes tranças amarradas em ouro” e como sendo de temperamento impetuoso”.
Cresceu na bela Tirion no monte Tuna, onde a luz das Duas Árvores incidia mas também podiam ver as estrelas e o mar, e tinha um contacto tão grande com os filhos do seu tio Finarfin que eram todos unidos e amigos como irmãos; mas era com Maedhros, primogénito de Fëanor, que tinha a mais estreita amizade, apesar dos desentendimentos entre seu pai e o seu orgulhoso tio. Mesmo quando Fëanor foi para o exílio em Formenos e Fingolfin governou os Noldor, o que os afastou um do outro, o forte sentimento de amizade prevaleceu entre ambos.
Quando a grande escuridão caiu sobre Valinor e Fëanor e os filhos proferiam o terrível juramento, rebelando-se contra os Valar, Fingon sentiu-se impressionado com as palavras do tio apesar de pouco o amar e partilhou o seu desejo de ver novas terras. Também Arakano o deve ter apoiado, pois é descrito como “o mais alto e o mais impetuoso dos irmãos”, enquanto Turgon tomava o partido do pai. Quando a vontade de Fëanor prevaleceu entre os Noldor, Fingon (e possivelmente Arakano) tudo fizeram para convencer o pai a partir também para a Terra Média. Assim, por insistência do seu filho mais velho e porque não queria abandonar o seu povo, os Noldor partiram divididos em duas hostes, a de Fëanor e a de Fingolfin, que abandonava Aman com pesar, pois Anairë, sua esposa, não os acompanhou no exílio.
Foi Fingon quem comandou a vanguarda da hoste de seu pai e ao ver que furiosa batalha se travava com os Teleri quando chegou a Alqualondë, pensou que estes últimos os tentavam impedir de partir e mesmo sem saber ao certo o que estava a acontecer correu em socorro da hoste de Fëanor, participando assim na matança de famílias. E ao ouvir nos confins do Reino Guardado a Profecia de Mandos, nem mesmo isso o demoveu nem os da sua Casa, destemidos e orgulhosos como eram; e também por temerem enfrentar o julgamento dos Valar, pois não estavam isentos de culpa. Finarfin e muitos dos Noldor voltaram para Tirion mas a Casa de Fingolfin continuou a avançar e assim chegaram ao agreste Norte de Arda.
Como os barcos não chegavam para todos fazerem a travessia do Helcaraxë, o estreito entre Araman e a Terra Média, Fëanor e a sua hoste zarparam secretamente, pois tinham conservado o domínio da frota roubada aos Teleri, deixando Fingolfin e os seus em Araman.
Ao desembarcaram na Terra Média, Fëanor queimou os barcos para que não fossem buscar a hoste de Fingolfin, que viu a luz ao longe e compreendeu que tinham sido traídos. A amargura foi grande e também Fingon a sentiu, desconhecendo que Maedhros tinha sido contra tão vergonhoso acto e que nele não participara. Mas isso só lhes deu mais determinação e realizaram um feito único: conduzidos por Fingolfin, Fingon, Arakano, Turgon, Finrod e Galadriel ousaram atravessar o crudelíssimo Norte, considerado impassível. Muitos pereceram nessa tormentosa viagem e poucos dos feitos posteriores dos Noldor ultrapassaram essa desesperada travessia; e ao chegarem à Terra Média foram, tal como Fëanor tinha sido, atacados em Lammoth por um exército de Orcs. Os Noldor vinham cansados e foram apanhados desprevenidos, mas Arakano distinguiu-se em batalha e sacrificou-se em defesa do seu povo, que depois perseguiu furiosamente os inimigos. Assim, o seu nome nunca foi formalmente traduzido para Sindar, “mas a forma Sindarin Argon foi por vezes utilizada como um nome pelos Noldor e Sindar em memória do seu valor” (People of Middle-Earth). Assim chegou a hoste de Fingolfin à Terra Média, sentindo grande mágoa pela Casa de Fëanor, quando o Sol se ergueu pela primeira vez como a saudá-los e as flores brotavam à medida que marchavam; e o exército de Fingolfin tocou as suas trompas e desfraldou as suas bandeiras azuis e prateadas, entrando orgulhosamente em Mithrim.
Passaram pelos portões de Angband onde desafiaram Melkor com toques de trompas mas como este não respondeu Fingolfin retirou para o Lago Mithrim, junto da costa Norte e aí montaram o primeiro acampamento. Nenhuma amizade havia agora com a Casa de Fëanor (que já tinha morrido na Dagor-nuin-Giliath),mas alguns dos filhos dele e grande parte da sua hoste estavam arrependidos do incêndio dos barcos e afastaram-se para evitar contendas, não lhes dando as boas-vindas por vergonha.
Fingon, quando soube que Maedhros era refém de Morgoth, viu nisso uma manobra do Senhor Negro que assim tentava tirar vantagem com a divisão dos Noldor e sentiu incendiar-se o coração com a recordação da antiga amizade que os unia, e mesmo desconhecendo que este não o tinha esquecido no incêndio dos barcos resolveu ir resgatar o seu amigo. Com muitos riscos mas ajudado pela escuridão que Morgoth criara, conseguiu chegar junto às Thangorodim e aí, sem ver como podia entrar no bastião do Senhor Negro, entoou um canto que tinham feito em Valinor antes das mentiras de Morgoth terem dividido os filhos de Finwë. Era sua intenção desafiar os orcs e assim descobrir uma maneira de entrar na fortaleza, mas ouviu um eco do seu canto e assim descobriu onde estava Maedhros, agrilhoado num precipício das Thangorodim. Grande foi o desespero de Fingon ao ver que não o podia libertar e este, no seu já longo tormento, pediu a Fingon que contra ele disparasse uma flecha misericordiosa. Não vendo melhor esperança Fingon preparou o arco, chorando, mas no último momento pediu ajuda a Manwë que imediatamente enviou Thorondor, Rei das Águias, que o levou até onde Maedhros estava suspenso. Não o conseguindo libertar, Maedhros voltou a pedir um golpe de misericórdia, mas Fingon decepou-lhe a mão e Thorondor levou-os para Mithrim, onde com o tempo Maedhros sarou do seu sofrimento. Desta forma ganhou Fingon grande renome e o desentendimento que os dividia foi apaziguado, pois Maedhros passou a soberania suprema para a Casa de Fingolfin e de novo unidos os Noldor dividiram reinos entre si, estabelecendo uma forte vigilância sobre as terras de Morgoth.
Fingofin e Fingon reinavam em Hithlum, a Terra da Névoa e a Fingon estava reservado Dor-lómin, que ficava a ocidente das montanhas de Mithrim; mas a principal fortaleza de ambos ficava em Eithel Sirion de onde vigiavam toda a planície de Ard-galen, percorrendo-a mesmo até à sombra das Thangorodrim. Assim formaram um escudo nas terras do Norte protegendo Beleriand, que durante um tempo teve paz e prosperou. Para celebrar esses dias felizes Fingolfin realizou a Mereth Aderthad, a Festa da Reunião, com muitos juramentos de aliança e boa vontade.
Mas assim que reuniu forças Morgoth respondeu enviando um grande exército de orcs que entrou em Beleriand causando grande mal. No entanto Fingolfin, Fingon e Maedhros estavam atentos e perseguiram-nos até ao último; foi a Dagor Aglareb, a Batalha Gloriosa e a partir daí os Príncipes reforçaram a sua vigilância, estabelecendo o cerco de Angband, que durou quase 400 anos.
Ao ver-se cercado Morgoth tentou várias vezes iludir a vigilância dos Noldor e enviou um exército que entrou em Hithlum por ocidente; mas Fingon combateu-os ferozmente e rechaçou-os todos para o mar. E mais tarde Glaurung, o primeiro dos Urulóki, saiu de noite destruindo os campos de Ard-galen, provocando grande terror. Também Fingon, o Valente, o combateu com os seus velozes cavaleiros obrigando-o a fugir, feito pelo qual foi muito louvado.
Com o aparecimento dos Homens em Beleriand e vendo esperança na sua força, os Eldar convidaram-nos a ir viver entre o seu povo, tornando-se aliados na guerra, mas sob o comando dos seus próprios chefes, reforçando assim o cerco a Morgoth. Fingolfin e Fingon tiveram um importante papel na absorção dos Edain ao receberem Hador Lórindol da Terceira Casa, que se tornou Senhor de Dor-lómion e ele e os seus filhos foram os mais poderosos dos capitães Edain; e Fingon juntou-se ao seu pai em Hithlum.
Mas 455 anos depois da chegada dos Noldor à Terra Média Morgoth conseguiu romper o cerco, atacando de forma violenta e inesperada com os seus balrogs, dragões, orcs e rios de chama. Foi a Dagor Bragollach, a Batalha da Chama Súbita, e muitos dos mais fortes adversários de Morgoth foram destruídos ou afastados nos primeiros dias de guerra.
Tão grande foi o ataque de Morgoth que Fingolfin e Fingon não puderam ir em auxílio dos filhos de Finarfin e os exércitos de Hithlum foram repelidos com grandes baixas para as fortalezas de Ered Wethrin. Diante das muralhas de Eithel Sirion caiu Hador a defender Fingolfin, e com ele caiu Gundor, seu filho mais novo, trespassado por muitas setas. Mas devido à altura das montanhas da Sombra que detiveram a torrente de fogo e graças à coragem de Elfos e Homens do Norte, Hithlum permaneceu inconquistada.
No entanto Dorthonion estava perdida, os filhos de Fëanor afastados das suas terras e Fingolfin, ao ver a derrota dos Noldor e não podendo socorrer o seu povo, partiu para as portas de Angband desafiando Morgoth para um combate singular. Assim morreu o mais altivo dos Reis Élficos de Antigamente, mas não sem antes ferir várias vezes o Vala que nunca se curou da dor dessas feridas e que ficou para sempre a coxear.
Fingon, desgostoso, assumiu a soberania dos Noldor mas enviou o seu jovem filho Erenion Gil-galad para os Portos, pois o poder de Morgoth ensombrava agora as Terras do Norte e enchia de terror os campos e florestas de Beleriand.
Morgoth renovou o seu ataque contra Hithlum, valentemente defendida pela Casa de Hador e pelo Rei Supremo, que os combateu apesar da inferioridade numérica. Conseguiram repelir o ataque do Senhor Negro com a ajuda de Cirdan que enviou reforços pelo estuário de Drengist.
Nos anos após a Batalha da Chama Súbita a ameaça de Morgoth aumentou. Mas quando os feitos de Beren e Lúthien se tornaram conhecidos, a esperança voltou a nascer entre Elfos, Homens e Anões, que reuniram toda a força possível, pondo em prática um plano de Maedhros e resolveram atacar Angband, naquela que seria conhecida como a Batalha das Lágrimas Inumeráveis (Nirnaeth Arnoediad).
Maedhros devia atacar com uma grande força, atraindo dessa forma os exércitos de Morgoth e depois Fingon avançaria dos desfiladeiros de Hithlum, pensando assim apanhar o poder do Senhor Negro e fazê-lo em pedaços. O exército de Fingon estava bem oculto do inimigo e contava com a hoste de Dor-lómin e toda a valentia de Húrin e Huor, os homens de Brethil e Gwindor de Nargothrond. E para surpresa de todos, Turgon, irmão de Fingon, abriu o cerco de Gondolin e vinha com um exército de dez mil; e uma grande alegria e esperança nasceu nos corações de todos e o reencontro entre Fingon e Turgon foi alegre. Mas Morgoth sabia tudo o que era feito e projectado pelos seus inimigos pois secretamente mandara muitos homens, os Easterlings, aliarem-se a Maedhros; e estes não só contavam tudo a Morgoth como enganavam Maedhros com falsas advertências.
Assim Maedhros foi atrasado na sua partida e o exército de Fingon, escondido nos vales, aguardava um sinal que não chegava. E Morgoth lançou uma grande força contra os exércitos do Rei Supremo, que não respondeu às provocações a conselho de Húrin. Mas o capitão de Morgoth recebera ordens para atrair Fingon fosse por que meio fosse, por isso foi buscar Gelmir, irmão de Gwindor, e à vista de todos deceparam-lhe as mãos, os pés e a cabeça.
Ao assistir a isso, Gwindor partiu a cavalo infiltrando-se profundamente na hoste inimiga e todo o exército dos Noldor incendiou-se e partiram num ataque súbito, tão violento e rápido que por pouco ruíam os desígnios de Morgoth. Sempre à frente das forças estiveram Gwindor e os elfos de Nargothrond, que passaram as muralhas de Angband e chacinaram os seus guardas, fazendo Morgoth tremer no seu trono. Mas depois foram encurralados e todos chacinados, com excepção de Gwindor, a quem apanharam vivo, pois Fingon não pôde ir em seu auxílio. Morgoth fez sair a hoste de reserva e Fingon foi rechaçado das muralhas de Angband com grandes baixas.
Por fim apareceu o exército de Maedhros e atacaram o inimigo. Mas Morgoth mandou então sair a sua última força: lobos e montadores de lobos, balrogs e dragões, que se introduziram entre as hostes de Maedhros e Fingon, separando-os.
Contudo, nem com lobo, ou balrog ou dragão teria Morgoth alcançado o seu intento se não fosse a traição dos Homens. Pois os Easterlings passaram subitamente para o lado de Morgoth, o que gerou grande confusão e angústia e obrigando a hoste de Maedhros a fugir, desesperados e confusos.
Fingon e Turgon foram atacados por um grande número de inimigos e Fingon foi afastado do exército de seu irmão e de Húrin por Gothmog, Senhor dos Balrogs e Capitão de Angband. Fingon foi o último a cair do seu exército e lutou com Gothmog, mas só quando outro balrog veio por trás e lançou uma faixa de fogo em redor do Rei Supremo, só assim Gothmog conseguiu atingi-lo com o seu machado; e uma chama branca irrompeu do seu elmo fendido. Assim caiu Fingon, Rei Supremo dos Noldor, o Valente e Leal; e Turgon, que conseguiu fugir com a ajuda da Casa de Hador tornou-se, por direito, Rei dos Noldor.
No Silmarilion Erenion Gil-gald é-nos apresentado como sendo filho de Fingon, enviado para junto de Cirdan depois da Batalha da Chama Súbita. No entanto, depois da morte de Fingon na Batalha das Lágrimas Inumeráveis a soberania não passa para o seu filho (como seria de esperar) e podemos ler o seguinte na pág. 210: “… pois Turgon, da poderosa Casa de Fingolfin, tornara-se por direito Rei de todos os Noldor”. Porque deveria ser assim, se Gil-galad fosse filho de Fingon? Certamente ele podia ser Rei de direito. Uma desculpa bastante aceitável é que Gil-galad nesta altura seria ainda muito novo… mas será mesmo essa a razão?
A título de curiosidade, em “The War of the Jewels” e “The Peoples of Middle-Erth” Christopher Tolkien admite que isso foi um erro, ou talvez uma opção sua, pois em diversas tabelas genealógicas Fingon aparece com uma esposa e dois filhos: Ernis (mais tarde Erien) e Finbor. Mas também parece que era intenção do Professor que a soberania dos Noldor passasse para a Casa de Finarfin, a única fiel aos Valar, pois mais tarde a família de Fingon foi retirada da genealogia e Tolkien escreveu uma nota dizendo o seguinte: “Fingon não tivera mulher ou filhos”.
Assim, é natural que a soberania passasse para Turgon, seu irmão. Pelo que tudo indica, Erenion Gil-galad era, juntamente com Finduilas, filhos de Eldalótë e de Orodhreth, filho de Angrod, filho de Finarfin. Gil-galad (o seu nome materno) escapou do saque de Nargothrond ao fugir para a Ilha de Balar para junto de Círdan, e ao terminar a descendência de Fingolfin na Terra Média com a morte de Turgon, a soberania passou naturalmente para ele, bisneto de Finwë. Assim, o grande e valente Fingon, que salvou Maedhros do cativeiro de Morgoth, derrotou Glaurung e morreu a lutar com Gothmog, sofreu a “maldição dos Noldor” e não deixou descendência, passando esta para a Casa de Finarfin, seu tio, e o único que se conservou em Aman e fiel aos Valar. No entanto, tal como Manwë disse ao ouvir que os Noldor sobreviveriam para sempre em cantos: “Assim será! Caros custarão esses Cantos, e todavia, serão bem comprados pois o preço não poderia ser outro. Assim, tal como Eru nos disse, será trazida para Eä beleza nunca antes concebida, e o mal será ainda um bem”.
Sem dúvida Fingon, o Valente, com toda a sua coragem, nobreza e determinação, é uma das mais apaixonantes personagens da Terra Média e muita beleza trouxer a Eä!
Fonte: Portal Tolkienianos
sábado, 26 de maio de 2012
Sobre Fingolfin
"Fingolfin e Fëanor começaram a ter problemas quando ainda residiam em Valinor, graças a disseminação de discórdia causada por Morgoth, o caído. Morgoth espalhou boatos de que Fingolfin pretendia usupar o trono de seu pai, Finwë, até então o rei de todos os elfos e, consequentemente o direito ao trono de seu meio-irmão mais velho, Fëanor. Também plantou rumores de que Fëanor pretendia expulsar Fingolfin e seu irmão Finarfin da cidade de Tírion, a bela residência dos elfos em Valinor.
Obviamente, isso gerou atrito entre os irmãos, e Fëanor, que não primava pela calma e compreensão e era mais facilmente atingido pelos boatos de Morgoth, ameaçou Fingolfin com sua espada, ação pela qual foi isolado por doze anos de Tírion, indo morar com seus filhos e o pai Finwë na fortaleza de Formenos. Dessa forma Fingolfin passou a ser o rei de Tírion e senhor supremo dos Noldor até que Morgoth infectou as árvores de Valinor e roubou as Silmarilli. Zangado, Fëanor incitou a todos com seu espírito de vingança que o seguissem para a Terra-Média, e assim se deu a Fuga dos Noldor, que viraram suas costas para Aman e dessa forma foram amaldiçoados.
Em certo ponto do caminho, Fëanor traiu Fingolfin queimando os barcos que prometera enviar novamente para que seus irmãos pudessem prosseguir a viagem pelo mar. Fëanor abandonou Fingolfin com seu povo para morrerem em Araman, ou voltarem humilhados para Valinor. Uma grande cólera abateu-se sobre ele, e então liderou, juntamente com os seus filhos e os filhos de Finarfin, seu povo através do Helcaraxë chegando afinal à Beleriand, onde se tornou Rei Supremo dos Noldor e governou em Hithlum, morando às margens da Lagoa Mithrim. São controversas as informações sobre quanto tempo Fingolfin demorou para atravessar do Helcaraxë para a Terra-Média. Porém é dito que quando chegou e desfraldou seus estandartes, o Sol nasceu pela primeira vez.
No entanto, Morgoth também havia se refugiado em Beleriand, e continuou a disseminar a discórdia, a guerra e a dor para seus próprios própositos. Invejoso e covarde, o senhor de Angband quase nunca deixava sua fortaleza. Contra ele os povos de Beleriand lutaram, e foi na quarta grande batalha chamada Dagor Bragollach (Batalha das Chamas Repentinas), no cerco a Angband, que Fingolfin encontrou o seu destino.
Nessa dolorosa batalha, Morgoth soltou rios de chamas sobre seus inimigos destruindo Ard-Galen e derrotando grande parte dos Noldor. Vendo seu povo passar por tamanha provação e sentindo as esperanças se perderem, Fingolfin encheu-se de ira por seu inimigo e em um ato de desespero cavalgou sozinho até os portões de Angband. Tal era sua coragem e sua presença que, chegando lá, foi confundido com o próprio Vala Oromë (um grande caçador que sempre cavalgava por Valinor), e então o exercito de Morgoth que se encontrava na entrada da fortaleza fugiu se escondendo com medo do "Deus".
Assim, Fingolfin Nolofinwë desafiou o próprio Morgoth a uma luta de homem a homem, o chamando de covarde e senhor de escravos aos pés das Thangorodrim, já crendo numa inevitável derrota do povo élfico. Vagarosamente, Morgoth atendeu o chamado de Fingolfin. Foi a última vez que o senhor de Angband atravessou as portas de seu reduto, pois de fato era o único dos Valar que conhecia o medo, e não aceitou o desafio de bom grado.
Conta-se que seus passos soavam como trovões no seio da terra, e ele chegou trajando uma armadura negra, postando-se como uma torre na frente do rei dos Noldor. Diz-se, no entanto, que Fingolfin refulgia no meio das sombras com sua armadura prateada e seu escudo azul engastado com cristais, e este ergueu sua espada Ringil, que brilhava como gelo. Morgoth, por sua vez, ergueu Grond, o Martelo do Mundo Subterrâneo, e a cada vez que tentava golpear Fingolfin e este desviava, abria uma fenda na terra de onde jorravam fumaça e fogo.
Sete vezes Fingolfin golpeou Morgoth. Sete vezes o Senhor do Escuro gritou em agonia, o que fez com que seus exércitos ficassem prostrados ao chão.
Mas, por fim o rei se cansou, e então Morgoth o empurrou para baixo com o escudo. Três vezes o elfo foi esmagado até se ajoelhar, mas três vezes se levantou com seu escudo quebrado e seu elmo amassado. No entanto, a terra ao seu redor estava toda esburacada, e ele tropeçou para trás e caiu aos pés de Morgoth. Assim, o terrível Senhor de Angband colocou seu pé esquerdo sobre o pescoço de Fingolfin, e fez sobre ele uma enorme pressão. Mas em um golpe final e desesperado, o Rei dos Noldor fincou sua espada no pé de Morgoth, e o sangue negro jorrou enchendo os buracos feitos por Grond. Por causa desse ferimento, conta-se que Morgoth é manco até hoje.
Morgoth ia jogar o corpo de Fingolfin para os lobos, mas este foi salvo por Thorondor, a águia gigante, que feriu Morgoth no rosto (toma, Morgoth!). Thorondor então levou Fingolfin a seu filho, Turgon, que enterrou-o ao norte de Gondolin."
"Assim morreu Fingolfin, Rei Supremo dos noldor, o mais altivo e destemido dos Reis élficos de outrora. Os orcs não se vangloriaram desse duelo junto aos portões. Nem os elfos cantam esse feito, pois é por demais profunda sua dor". - O Silmarillion
Por: Astreya Bhael - Halls of Valhalla RPG
Obviamente, isso gerou atrito entre os irmãos, e Fëanor, que não primava pela calma e compreensão e era mais facilmente atingido pelos boatos de Morgoth, ameaçou Fingolfin com sua espada, ação pela qual foi isolado por doze anos de Tírion, indo morar com seus filhos e o pai Finwë na fortaleza de Formenos. Dessa forma Fingolfin passou a ser o rei de Tírion e senhor supremo dos Noldor até que Morgoth infectou as árvores de Valinor e roubou as Silmarilli. Zangado, Fëanor incitou a todos com seu espírito de vingança que o seguissem para a Terra-Média, e assim se deu a Fuga dos Noldor, que viraram suas costas para Aman e dessa forma foram amaldiçoados.
Em certo ponto do caminho, Fëanor traiu Fingolfin queimando os barcos que prometera enviar novamente para que seus irmãos pudessem prosseguir a viagem pelo mar. Fëanor abandonou Fingolfin com seu povo para morrerem em Araman, ou voltarem humilhados para Valinor. Uma grande cólera abateu-se sobre ele, e então liderou, juntamente com os seus filhos e os filhos de Finarfin, seu povo através do Helcaraxë chegando afinal à Beleriand, onde se tornou Rei Supremo dos Noldor e governou em Hithlum, morando às margens da Lagoa Mithrim. São controversas as informações sobre quanto tempo Fingolfin demorou para atravessar do Helcaraxë para a Terra-Média. Porém é dito que quando chegou e desfraldou seus estandartes, o Sol nasceu pela primeira vez.
No entanto, Morgoth também havia se refugiado em Beleriand, e continuou a disseminar a discórdia, a guerra e a dor para seus próprios própositos. Invejoso e covarde, o senhor de Angband quase nunca deixava sua fortaleza. Contra ele os povos de Beleriand lutaram, e foi na quarta grande batalha chamada Dagor Bragollach (Batalha das Chamas Repentinas), no cerco a Angband, que Fingolfin encontrou o seu destino.
Nessa dolorosa batalha, Morgoth soltou rios de chamas sobre seus inimigos destruindo Ard-Galen e derrotando grande parte dos Noldor. Vendo seu povo passar por tamanha provação e sentindo as esperanças se perderem, Fingolfin encheu-se de ira por seu inimigo e em um ato de desespero cavalgou sozinho até os portões de Angband. Tal era sua coragem e sua presença que, chegando lá, foi confundido com o próprio Vala Oromë (um grande caçador que sempre cavalgava por Valinor), e então o exercito de Morgoth que se encontrava na entrada da fortaleza fugiu se escondendo com medo do "Deus".
Assim, Fingolfin Nolofinwë desafiou o próprio Morgoth a uma luta de homem a homem, o chamando de covarde e senhor de escravos aos pés das Thangorodrim, já crendo numa inevitável derrota do povo élfico. Vagarosamente, Morgoth atendeu o chamado de Fingolfin. Foi a última vez que o senhor de Angband atravessou as portas de seu reduto, pois de fato era o único dos Valar que conhecia o medo, e não aceitou o desafio de bom grado.
Conta-se que seus passos soavam como trovões no seio da terra, e ele chegou trajando uma armadura negra, postando-se como uma torre na frente do rei dos Noldor. Diz-se, no entanto, que Fingolfin refulgia no meio das sombras com sua armadura prateada e seu escudo azul engastado com cristais, e este ergueu sua espada Ringil, que brilhava como gelo. Morgoth, por sua vez, ergueu Grond, o Martelo do Mundo Subterrâneo, e a cada vez que tentava golpear Fingolfin e este desviava, abria uma fenda na terra de onde jorravam fumaça e fogo.
Sete vezes Fingolfin golpeou Morgoth. Sete vezes o Senhor do Escuro gritou em agonia, o que fez com que seus exércitos ficassem prostrados ao chão.
Mas, por fim o rei se cansou, e então Morgoth o empurrou para baixo com o escudo. Três vezes o elfo foi esmagado até se ajoelhar, mas três vezes se levantou com seu escudo quebrado e seu elmo amassado. No entanto, a terra ao seu redor estava toda esburacada, e ele tropeçou para trás e caiu aos pés de Morgoth. Assim, o terrível Senhor de Angband colocou seu pé esquerdo sobre o pescoço de Fingolfin, e fez sobre ele uma enorme pressão. Mas em um golpe final e desesperado, o Rei dos Noldor fincou sua espada no pé de Morgoth, e o sangue negro jorrou enchendo os buracos feitos por Grond. Por causa desse ferimento, conta-se que Morgoth é manco até hoje.
Morgoth ia jogar o corpo de Fingolfin para os lobos, mas este foi salvo por Thorondor, a águia gigante, que feriu Morgoth no rosto (toma, Morgoth!). Thorondor então levou Fingolfin a seu filho, Turgon, que enterrou-o ao norte de Gondolin."
"Assim morreu Fingolfin, Rei Supremo dos noldor, o mais altivo e destemido dos Reis élficos de outrora. Os orcs não se vangloriaram desse duelo junto aos portões. Nem os elfos cantam esse feito, pois é por demais profunda sua dor". - O Silmarillion
quarta-feira, 23 de maio de 2012
A lenda de Sigurd e Gudrún
A história de Sigurd e de Gudrún é relatada através de poesia, baseada na métrica e na fonética dos poemas nórdicos primitivos, por sua vez inspirados em lendas nórdicas. O livro é composto por dois poemas, ligados entre si, intitulados “O Lai dos Völsung” e “O Lai de Gudrún”. Em “O Lai dos Völsung” é relatada a história da família Völsung, e em “O Lai de Gudrún” conta-se o sucedido após a morte de Sigurd, último descendente dos Völsung. Dentro de cada um dos lai há introduções e uma análise, para situar o leitor nos acontecimentos relatados nos poemas.
Trata-se, naturalmente, de uma obra complexa, que exige uma apurada atenção e concentração no exercício da leitura. Mas é um esforço altamente recompensador, já que o leitor, quando completamente emerso na obra, vive uma aventura épica (ou várias) inesquecível e empolgante, condimentada com todos os ingredientes essenciais: drama, traição, morte, paixão, ambição, etc.
A edição, posterior à morte de J.R.R. Tolkien, foi organizada pelo filho deste, Christopher Tolkien, precisamente o seu executor literário, que já antes trabalhara Os Filhos de Húrin (outro inédito póstumo). Dada a complexidade da obra, Christopher dotou-a de uma série de úteis e imprescindíveis apoios de leitura, nomeadamente uma introdução e uma série de notas introdutórias, assim como comentários aos dois poemas. A Lenda de Sigurd e Gudrún surge ainda, no final, dotada de um conjunto de apêndices, nomeadamente sobre as origens da lenda. Christopher situa e enquadra não só o trabalho do pai, como as próprias lendas nórdicas que lhe deram origem.
Este trabalho de J.R.R. Tolkien é anterior à sua obra-prima, O Senhor dos Anéis, e é bem visível a influência que veio a ter nesta trilogia, onde os mundos criados pelo escritor britânico têm muitos pontos em comum com os que conhecemos nestas lendas.
Trata-se por isso de uma obra essencial para os seguidores de Tolkien, mas também um livro cativante para quem gosta de desafios de leitura mais ambiciosos, sempre com a garantia de que o esforço será recompensado.
Trata-se, naturalmente, de uma obra complexa, que exige uma apurada atenção e concentração no exercício da leitura. Mas é um esforço altamente recompensador, já que o leitor, quando completamente emerso na obra, vive uma aventura épica (ou várias) inesquecível e empolgante, condimentada com todos os ingredientes essenciais: drama, traição, morte, paixão, ambição, etc.
A edição, posterior à morte de J.R.R. Tolkien, foi organizada pelo filho deste, Christopher Tolkien, precisamente o seu executor literário, que já antes trabalhara Os Filhos de Húrin (outro inédito póstumo). Dada a complexidade da obra, Christopher dotou-a de uma série de úteis e imprescindíveis apoios de leitura, nomeadamente uma introdução e uma série de notas introdutórias, assim como comentários aos dois poemas. A Lenda de Sigurd e Gudrún surge ainda, no final, dotada de um conjunto de apêndices, nomeadamente sobre as origens da lenda. Christopher situa e enquadra não só o trabalho do pai, como as próprias lendas nórdicas que lhe deram origem.
Este trabalho de J.R.R. Tolkien é anterior à sua obra-prima, O Senhor dos Anéis, e é bem visível a influência que veio a ter nesta trilogia, onde os mundos criados pelo escritor britânico têm muitos pontos em comum com os que conhecemos nestas lendas.
Trata-se por isso de uma obra essencial para os seguidores de Tolkien, mas também um livro cativante para quem gosta de desafios de leitura mais ambiciosos, sempre com a garantia de que o esforço será recompensado.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
As filmagens estão chegando ao fim
Parece que as filmagens de O Hobbit estão perto da reta final. Enquanto Peter Jackson ainda está rodando cenas do filme, o ator Ian McKellen está atualmente no estúdio de gravação para gravar a voz de Gandalf.
Este é um trabalho muito comum quando as cenas de um ator estão finalizadas ou em vias de. E a razão é óbvia: na maioria das cenas, principalmente externas, o som não está bom o suficiente para ser utilizado no filme, pois muitas vezes está poluído por diversos ruídos, como de geradores, aviões e etc.. Assim, quase todas as falas são regravadas mais tarde no estúdio.
Para o canal de televisão da Nova Zelândia TvNZ (em vídeo aqui), Sir Ian McKellen disse que agora que ele está ocupado com a dublagem de Gandalf, foi possível ver a primeira parte do filme. “Bem, eu amei o que eu já vi”, disse sobre o material trabalhado até agora. E continua:
”E assim eu começo a ver a primeira parte do filme. E isso é sempre um momento emocionante quando está tudo junto e, francamente, você começa a entender o enredo um pouco melhor do que quando está filmando as cenas. Há algumas grandes performances e Martin Freeman vai ganhar todos os corações dos espectadores. Também todos aqueles anões… fantásticos. E a visão da Terra-média novamente… quero dizer, vocês vivem na Terra-média, vocês kiwis já conhecem tudo, mas, para nós estrangeiros, ver de perto esses cenários magníficos é fantástico!”
A entrevista com o ator britânico foi por ocasião de seu show “Ian McKellen on Stage – with Shakespeare, Tolkien and You” (numa tradução livre: “Ian McKellen no Palco – com Shakespeare, Tolkien e Você”), que está em turnê nos finais de semana, no mês de maio, na Nova Zelândia. Com a renda do show McKellen apoiará a reconstrução do histórico Isaac Theatre Royal, da cidade de Christchurch, que foi severamente danificado durante o terremoto de fevereiro de 2011. O custo da reconstrução do teatro, que tem por volta de 150 anos, é estimado em cerca de 5,5 milhões de dólares neozelandeses.
Procurada pelo neozelandês Stuff.co.nz, a assessora de imprensa de O Hobbit confirmou que o fim dos trabalhos está próximo. Ceris Price disse que a segunda unidade – dirigida por Andy Serkis, o Gollum – terminará suas filmagens no final de maio. “Cerca de quatro semanas antes da conclusão da fotografia principal do filme O Hobbit”, disse. Ela também confirmou a Batalha dos Cinco Exércitos – o clímax do livro – para o último filme, O Hobbit: Lá e De Volta Outra Vez, com estreia mundial prevista para 13 de dezembro de 2013. O primeiro filme, O Hobbit: Uma Jornada Inesperada, estreia mundialmente neste ano, em 14 de dezembro.
Fonte: Valinor
sábado, 28 de abril de 2012
Os 15 personagens mais ricos da ficção
Como é costume, a revista Forbes divulgou a lista anual com os personagens mais ricos da ficção. E o grande vencedor foi um ser vindo das páginas de um livro: trata-se do Dragão Smaug do livro “O Hobbit” de J. R. R. Tolkien, cuja fortuna foi obtida através de roubos e saques.
O interessante, é que ao contrário do que possa parecer, a lista não é de brincadeira, pois os cálculos das fortunas são feitos mediante análises de mercado e oscilações da bolsa de valores baseados na origem das fortunas. Isso explicaria, por exemplo, a ascensão de Jed Clampett que lida com Petróleo e Gás e a queda de Mr. Monopoly (sim, aquele do Banco Imobiliário) cuja fortuna é baseada em Imóveis.
Outro fato interessante é que a lista leva em conta o universo atual do personagem. Isso explica por exemplo a entrada de Lisbeth Salander na lista pois, embora a mesma seja bilionária nos livros da série Millenium há muito tempo, a Forbes está considerando a linearidade dos filmes (“Os Homens que não Amavam as Mulheres” foi lançado nos cinemas recentemente), e também a presença do Pão Duro Mac Mônei, já que nos quadrinhos atuais, graças a uma aposta agora ele é detentor de toda a fortuna do Tio Patinhas. Mas nós do Sobre Livros esperamos que o pato mais pão duro do mundo possa recuperar sua fortuna e retornar a lista no próximo ano. =D
Veja o TOP 15 dos personagens mais ricos da ficção e confira se o seu ricaço literário favorito está no pódio:
1. Smaug (dragão de O Hobbit)
Fortuna: US$62 bilhões
Fonte: Saque (roubo)
Residência: Montanha Solitária
-
2) Pão-Duro Mac Mônei (Flintheart Glomgold) (Disney)
Fortuna: US$51.9 bilhões
Fonte: Mineração, roubo
Residência: Joanesburgo, África do Sul
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3. Carlisle Cullen (Saga Crepúsculo)
Fortuna: US$36.3 bilhões
Fonte: Juros compostos, investimentos
Residência: Forks, Washington – EUA
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4. Jed Clampett (A Família Buscapé)
Fortuna: US$9.8 bilhões
Fonte: Petróleo e Gás
Residência: Beverly Hills, California – EUA
-
5. Tony Stark (Homem de Ferro)
Fortuna: US$9.3 bilhões
Fonte: Defesa
Residência: Malibu, California – EUA
-
6. Riquinho Rico (Riquinho)
Fortuna: US$8.9 bilhões
Fonte: Herança, conglomerados
Residência: Richville – EUA
-
7. Charles Foster Kane (Cidadão Kane)
Fortuna: US$8.3 bilhões
Fonte: Mídia
Residência: Xanadu, Flórida – EUA
-
8. Bruce Wayne (Batman)
Fortuna: US$6.9 bilhões
Fonte: Herança, defesa
Residência: Gotham City
-
9. Forrest Gump (Forrest Gump)
Fortuna: US$5.7 bilhões
Fonte: Apple
Residência: Greenbow, Alabama – EUA
-
10. Mr. Monopoly (Banco Imobiliário, da Hasbro)
Fortuna: US$2.5 bilhões
Fonte: Imóveis
Residência: Atlantic City, New Jersey – EUA
-
11. Lisbeth Salander (Trilogia Millenium)
Fortuna: US$2.4 bilhões
Fonte: Atividades hackers
Residência: Estocolmo, Suécia
-
12. Tywin Lannister (Game of Thrones)
Fortuna: US$2.1 bilhões
Fonte: Herança
Residência: Lannisport, Westeros
-
13. C. Montgomery Burns (Os Simpsons)
Fortuna: US$1.3 bilhão
Fonte: Energia
Residência: Springfield
-
14. Robert Crawley (Downton Abbey)
Fortuna: US$1.1 bilhão
Fonte: Herança, casamento
Residência: Downton Abbey, Inglaterra
-
15. Jo Bennett (The Office)
Fortuna: US$1 bilhão
Fonte: Eletrônicos, herança
Residência: Tallahassee, Flórida – EUA
Fonte Revista Monet
O que disse Peter sobre os supostos 10 minutos
O diretor Peter Jackson falou ao The Hollywood Reporter sobre a polêmica que a exibição de O Hobbit a 48 quadros por segundo causou no público da CinemaCon, Las Vegas, no início da semana. O trecho abaixo é do Omelete.
Para ele, o formato realmente “leva um tempo para se acostumar. 10 minutos de cenas provavelmente foi pouco. Deveríamos ter feito mais. E é diferente ver um monte de clipe e cenas rápidas do que acompanhar uma narrativa [...] é, literalmente, uma nova experiência. Eu me acostumei relativamente rápido. Logo você esquece dos quadros a mais. É algo muito mais imersivo e o 3D em 48fps é mais gentil aos olhos”.
Depois das reações negativas, Jackson descarta, porém, o lançamento de um trailer a 48fps.
“Você precisa experimentar essa tecnologia em um filme inteiro. Em 2 minutos e meio não dá tempo para se acostumar. Muitos dos comentários que eu li dizem que foi uma experiência ‘diferente’, mas, no final, acho que diferente é algo positivo, especialmente para o 3D, especialmente para épicos que pretendem envolver o público na experiência narrativa”.
Ao final, “esta tecnologia não vai parar e continuará evoluindo”, conclui.
Para ele, o formato realmente “leva um tempo para se acostumar. 10 minutos de cenas provavelmente foi pouco. Deveríamos ter feito mais. E é diferente ver um monte de clipe e cenas rápidas do que acompanhar uma narrativa [...] é, literalmente, uma nova experiência. Eu me acostumei relativamente rápido. Logo você esquece dos quadros a mais. É algo muito mais imersivo e o 3D em 48fps é mais gentil aos olhos”.
Depois das reações negativas, Jackson descarta, porém, o lançamento de um trailer a 48fps.
“Você precisa experimentar essa tecnologia em um filme inteiro. Em 2 minutos e meio não dá tempo para se acostumar. Muitos dos comentários que eu li dizem que foi uma experiência ‘diferente’, mas, no final, acho que diferente é algo positivo, especialmente para o 3D, especialmente para épicos que pretendem envolver o público na experiência narrativa”.
Ao final, “esta tecnologia não vai parar e continuará evoluindo”, conclui.
10 minutos de O Hobbit
Na terça-feira passada, foi exibido em Las Vegas 10 minutos de O Hobbit, na convenção CinemaCon. Abaixo, está a análise detalhada das cenas do curto vídeo feita pelo fansite alemão Herr Der Ringe-film. O pessoal não viu o material em si, mas a análise a seguir baseia-se nos vários relatos feitos pelos que estiveram em Las Vegas e viram o vídeo. Mesmo que as descrições sejam um substituto pobre para a apresentação real, provavelmente você terá uma impressão razoavelmente adequada do que foi mostrado no vídeo. Portanto, e ATENÇÃO, o que vem escrito abaixo é puro SPOILER!!! A análise do vídeo:
O vídeo começa com bela fotografia das paisagens épicas da Nova Zelândia! A trilha sonora de Howard Shore acompanha as grandes cenas que são mostradas. Sobre os picos das Montanhas da Névoa, o sol nasce, também pode-se ver um pouco da fotografia aérea já conhecida, mostrada no trailer, onde você pode passear pelas paisagens com os anões. Além disso, O Hobbit será novamente um épico comercial para promover a Nova Zelândia.
Em seguida há algumas cenas parcialmente conhecidas do trailer, entre elas o velho Bilbo contando a Frodo a história de sua jornada. Depois vemos como o jovem Bilbo encontra Gandalf. Esta sequência é seguida por outras bem conhecidas, incluindo a introdução dos personagens anões feita por Gandalf.
O encontro com os trolls: Bilbo tenta negociar com os três enormes trolls, os quais são um pouco idiotas. Com um forte sotaque cockney, os trolls discutem qual a melhor maneira de jantar Bilbo. Thorin corre até a clareira para atacar os trolls, juntamente com outros anões. Os anões cravam seus machados e outras armas nas pernas dos trolls. Uma cena que é aparentemente próxima a apresentada no livro, mas lá os anões são pegos facilmente pelos trolls. Presumivelmente no filme, eles também, e gradualmente, acabarão dentro de sacos.
Uma cena do Conselho Branco: as gravações ainda estão acontecendo e você pode ver telas verdes ao fundo: Elrond, Galadriel, Gandalf e Saruman estão sentados em torno de uma mesa. Galadriel faz considerações sobre uma espada escura, que ela identifica como a “Lâmina Imortal”. Suspiros dos outros, e Galadriel diz que é a espada do Rei-Bruxo, que foi derrotado há muito tempo nas guerras dos reinos do norte. Ele foi preso em suas masmorras, no norte, que foram seladas com a poderosa magia dos Magos, e mais ninguém poderia abri-las. Mas agora aconteceu o que não poderia ter acontecido: a fuga do Rei- Bruxo! Saruman olha atentamente para a lâmina. Uma história muito interessante é abordada aqui, porém, ainda não fica totalmente claro como isso vai acontecer nos filmes: o fato é que Peter Jackson, abordando a história dos Espectros do Anel, naturalmente está construindo uma ponte para a trilogia e introduzindo o espectador mais profundamente na mitologia da Terra-média.
Gandalf percorre os calabouços de Dol Guldur, e parece estar procurando algo, quando de repente é atacado por Thráin. Uma cena que também foi vista em uma parte do trailer. Thráin é o pai de Thorin Escudo de Carvalho, e foi capturado por Sauron e é mantido prisioneiro em sua fortaleza, Dol Guldur. Gandalf entra na fortaleza para salvar Thráin, mas ele já está completamente louco, e assim morre. De acordo com o romance o anão dá para Gandalf o mapa para a entrada secreta de Erebor e a chave correspondente. Peter Jackson pode estar preparando mais alguma coisa para este encontro, como pôde ser visto com a luta entre os dois no trailer.
Gandalf e Galadriel estão em Valfenda na cachoeira. Galadriel pergunta ao Mago Cinzento porque ele escolheu um hobbit para a viagem. Gandalf responde calmamente que ele às vezes sente medo, mas pensar em Bilbo, em seguida, sempre lhe dá um novo ânimo. Galadriel então carinhosamente toca seu rosto e diz que não precisa ter medo, porque ele possui muitos amigos. Não está claro se essas cenas do Conselho Branco aparecerão durante a estadia dos anões em Valfenda, ou aparecerão em outro momento.
Gandalf vagueia através das masmorras escuras do Norte, a única luz vem de seu cajado. Subitamente, um pássaro aparece e voa a sua volta, e de repente Radagast, o Castanho está atrás dele. A ave pousa com um casal de outras aves em um ninho de pássaro na cabeça de Radagast, que se esconde sob seu chapéu. A cena é interrompida e ambos estão falando sobre o Rei-Bruxo. Radagast, em geral, aparece em cenas bobas e que deixam muitas perguntas sem resposta: Como ele chegou para o encontro entre os dois? E onde estão essas masmorras? São nas ruínas de Carn Dum? Cerca de 2000 anos antes de O Senhor dos Anéis, no norte reinou o Rei-Bruxo em Angmar, que foi fundada para fazer oposição a Arnor, o reino dos Dúnedain do norte. Carn Dum era a capital deste império de terror.
Então você vê Radagast em um passeio de carroça, ou trenó, pela floresta, puxada pelo que perecem ser coelhos grandes e cinzas. Embora Tolkien descreva mesmo Radagast como um amigo dos pássaros e animais silvestres, estes detalhes lembram Nárnia um pouco demais.
Vamos para a Floresta das Trevas: os anões estão em fuga pela floresta e cobertos com teias de aranha. Em uma cena, Tauriel aparece aos saltos com um arco e flecha, aparentemente, ela persegue os anões. Mais tarde, Legolas, também aparece apontando sua flecha diretamente para o nariz de Thorin. “Eu não hesitarei em atirar em você, anão!” ele ameaça. Legolas veste suas roupas verdes com motivos silvestres, as mesmas que você já conhece de O Senhor dos Anéis. Tauriel tem cabelos castanhos trançados, e está vestindo traje semelhante ao do Legolas, só que em tons de marrom.
Vemos os anões nos barris flutuando rio abaixo. Na sequência, aparentemente não finalizada, você ainda pode ver as marcas feitas para o departamento de efeitos.
Adivinhas no Escuro: Bilbo pede a Gollum para lhe mostrar o caminho para fora das montanhas, mas Gollum se debate querendo em troca um jogo de adivinhas antes: vitória de Bilbo, relutantemente ele vai lhe mostrar o caminho para fora da escuridão, mas mesmo assim pretende jantar Bilbo, que deixa sua espada em segurança à mão. A cena mostra os traços esquizofrênicos de Gollum que já conhecemos a partir da trilogia.
POR: EDSON LIMA (Valinor)
O vídeo começa com bela fotografia das paisagens épicas da Nova Zelândia! A trilha sonora de Howard Shore acompanha as grandes cenas que são mostradas. Sobre os picos das Montanhas da Névoa, o sol nasce, também pode-se ver um pouco da fotografia aérea já conhecida, mostrada no trailer, onde você pode passear pelas paisagens com os anões. Além disso, O Hobbit será novamente um épico comercial para promover a Nova Zelândia.
Em seguida há algumas cenas parcialmente conhecidas do trailer, entre elas o velho Bilbo contando a Frodo a história de sua jornada. Depois vemos como o jovem Bilbo encontra Gandalf. Esta sequência é seguida por outras bem conhecidas, incluindo a introdução dos personagens anões feita por Gandalf.
O encontro com os trolls: Bilbo tenta negociar com os três enormes trolls, os quais são um pouco idiotas. Com um forte sotaque cockney, os trolls discutem qual a melhor maneira de jantar Bilbo. Thorin corre até a clareira para atacar os trolls, juntamente com outros anões. Os anões cravam seus machados e outras armas nas pernas dos trolls. Uma cena que é aparentemente próxima a apresentada no livro, mas lá os anões são pegos facilmente pelos trolls. Presumivelmente no filme, eles também, e gradualmente, acabarão dentro de sacos.
Uma cena do Conselho Branco: as gravações ainda estão acontecendo e você pode ver telas verdes ao fundo: Elrond, Galadriel, Gandalf e Saruman estão sentados em torno de uma mesa. Galadriel faz considerações sobre uma espada escura, que ela identifica como a “Lâmina Imortal”. Suspiros dos outros, e Galadriel diz que é a espada do Rei-Bruxo, que foi derrotado há muito tempo nas guerras dos reinos do norte. Ele foi preso em suas masmorras, no norte, que foram seladas com a poderosa magia dos Magos, e mais ninguém poderia abri-las. Mas agora aconteceu o que não poderia ter acontecido: a fuga do Rei- Bruxo! Saruman olha atentamente para a lâmina. Uma história muito interessante é abordada aqui, porém, ainda não fica totalmente claro como isso vai acontecer nos filmes: o fato é que Peter Jackson, abordando a história dos Espectros do Anel, naturalmente está construindo uma ponte para a trilogia e introduzindo o espectador mais profundamente na mitologia da Terra-média.
Gandalf percorre os calabouços de Dol Guldur, e parece estar procurando algo, quando de repente é atacado por Thráin. Uma cena que também foi vista em uma parte do trailer. Thráin é o pai de Thorin Escudo de Carvalho, e foi capturado por Sauron e é mantido prisioneiro em sua fortaleza, Dol Guldur. Gandalf entra na fortaleza para salvar Thráin, mas ele já está completamente louco, e assim morre. De acordo com o romance o anão dá para Gandalf o mapa para a entrada secreta de Erebor e a chave correspondente. Peter Jackson pode estar preparando mais alguma coisa para este encontro, como pôde ser visto com a luta entre os dois no trailer.
Gandalf e Galadriel estão em Valfenda na cachoeira. Galadriel pergunta ao Mago Cinzento porque ele escolheu um hobbit para a viagem. Gandalf responde calmamente que ele às vezes sente medo, mas pensar em Bilbo, em seguida, sempre lhe dá um novo ânimo. Galadriel então carinhosamente toca seu rosto e diz que não precisa ter medo, porque ele possui muitos amigos. Não está claro se essas cenas do Conselho Branco aparecerão durante a estadia dos anões em Valfenda, ou aparecerão em outro momento.
Gandalf vagueia através das masmorras escuras do Norte, a única luz vem de seu cajado. Subitamente, um pássaro aparece e voa a sua volta, e de repente Radagast, o Castanho está atrás dele. A ave pousa com um casal de outras aves em um ninho de pássaro na cabeça de Radagast, que se esconde sob seu chapéu. A cena é interrompida e ambos estão falando sobre o Rei-Bruxo. Radagast, em geral, aparece em cenas bobas e que deixam muitas perguntas sem resposta: Como ele chegou para o encontro entre os dois? E onde estão essas masmorras? São nas ruínas de Carn Dum? Cerca de 2000 anos antes de O Senhor dos Anéis, no norte reinou o Rei-Bruxo em Angmar, que foi fundada para fazer oposição a Arnor, o reino dos Dúnedain do norte. Carn Dum era a capital deste império de terror.
Então você vê Radagast em um passeio de carroça, ou trenó, pela floresta, puxada pelo que perecem ser coelhos grandes e cinzas. Embora Tolkien descreva mesmo Radagast como um amigo dos pássaros e animais silvestres, estes detalhes lembram Nárnia um pouco demais.
Vamos para a Floresta das Trevas: os anões estão em fuga pela floresta e cobertos com teias de aranha. Em uma cena, Tauriel aparece aos saltos com um arco e flecha, aparentemente, ela persegue os anões. Mais tarde, Legolas, também aparece apontando sua flecha diretamente para o nariz de Thorin. “Eu não hesitarei em atirar em você, anão!” ele ameaça. Legolas veste suas roupas verdes com motivos silvestres, as mesmas que você já conhece de O Senhor dos Anéis. Tauriel tem cabelos castanhos trançados, e está vestindo traje semelhante ao do Legolas, só que em tons de marrom.
Vemos os anões nos barris flutuando rio abaixo. Na sequência, aparentemente não finalizada, você ainda pode ver as marcas feitas para o departamento de efeitos.
Adivinhas no Escuro: Bilbo pede a Gollum para lhe mostrar o caminho para fora das montanhas, mas Gollum se debate querendo em troca um jogo de adivinhas antes: vitória de Bilbo, relutantemente ele vai lhe mostrar o caminho para fora da escuridão, mas mesmo assim pretende jantar Bilbo, que deixa sua espada em segurança à mão. A cena mostra os traços esquizofrênicos de Gollum que já conhecemos a partir da trilogia.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Revelações sobre Tauriel
Em entrevista à Entertainment Weekly, a atriz canadense Evangeline Lilly falou sobre seus mais recentes trabalhos e fez algumas revelações sobre sua personagem em O Hobbit, Tauriel. Abaixo, segue o que Lilly disse sobre a elfa guerreira. Desnecessário dizer, portanto, que o conteúdo pode ser revelador para aqueles que não desejam saber maiores detalhes sobre a personagem e como ela se insere na trama.
[...] Você está interpretando uma nova personagem chamada Tauriel, que é uma elfa da Floresta das Trevas, o que me leva a crer que ela é um tipo de guerreira, ou algo assim. Você teve que aprender esgrima e a atirar com arco?
Sim, ela é uma guerreira. Ela é realmente a chefe da guarda élfica. Ela é uma figura importante do exército. Então, ela sabe manejar qualquer arma, mas as principais armas usadas por ela são um arco e flecha e dois punhais. E ela é letal. Você definitivamente não quer ser pego em um beco escuro por Tauriel.
Então Tauriel deve estar envolvida com os anões capturados…
Acho que basicamente o que você está perguntando é se ela aparece muito no filme. Ela não está muito no primeiro filme. Ela entra no primeiro filme perto do final, e tem uma participação muito pequena. O papel no segundo filme é muito mais desenvolvido. Embora, devo dizer que quando comecei a ler o roteiro e aceitei o trabalho, seu papel no segundo filme era muito menor. Eu acho que o papel está se tornando um pouco mais exigente do que eu esperava que fosse. Há muito mais para eu fazer agora, o que é muito divertido, mas sinto um pouco mais de pressão.
Será que ela desempenha um grande papel na Batalha dos Cinco Exércitos?
Oh, eu não sei. Nós não filmamos isso ainda. Eu ainda tenho que voltar para mais cinco meses de filmagem.
Por quantos meses você esteve por lá?
Indo e voltando nos últimos seis meses. São filmagens de dois anos que abarcam ambos os filmes, e meu contrato é por aproximadamente um ano. Eu ainda saio e volto para a Nova Zelândia durante todo esse ano.
Fonte: Valinor
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Serkis é o cara!
Ainda este ano o ator britânico Andy Serkis será visto na primeira parte de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada, onde retorna como Gollum, criatura que interpretou na trilogia de Peter Jackson O Senhor dos Anéis. Além disso, Serkis também estreia na direção.“Neste momento, além de interpretar Gollum, estou dirigindo a segunda unidade de O Hobbit. Estou num momento de mudança em que o que mais me interessa é a direção”, diz o ator, cujo nome aparece hoje como possível concorrente ao Oscar de melhor ator por sua interpretação de César, o macaco protagonista do filme “O Planeta dos Macacos: A Origem”. O ator, que já foi Gollum, King Kong, César, Capitão Haddock (“As Aventuras de Tintim”) e novamente Gollum, falou direto da Nova Zelândia ao espanhol El Correo sobre sua experiência como ator digital.
Quando Peter Jackson o convidou para dar vida a Gollum em “O Senhor dos Anéis”, passou pela sua cabeça que este era apenas o começo?
Naquela época, eu era um ator tradicional, a técnica de captura de movimento não existia e eu pensei que só ia ser a voz para um personagem digital. Eu não tinha ideia de quais eram as exigências de Jackson e pensei: “Deve haver muitos bons personagens em O Senhor dos Anéis”, então eu não entendia por que Peter queria um ator para interpretar Gollum. Depois tudo ficou muito claro de imediato, mas nós não sabíamos se ia funcionar. A técnica evoluiu durante as filmagens de “O Senhor dos Anéis”.
E agora o seu nome aparece para o Oscar. Se você ganhar irá se tornar o primeiro ator digital a recebê-lo, você se sente incompreendido por seus colegas?
John Hurt estava entre os indicados para o Oscar por seu papel em “O Homem Elefante [1980]” e ninguém podia reconhecê-lo na tela. César em “O Planeta dos Macacos: A Origem”, ou Gollum em “O Hobbit” são personagens em que seu rosto não é reconhecível na tela, de modo que atuar é mais complicado, porque exige um esforço de colaboração artística mais amplo. Em “O Homem Elefante” os maquiadores de John Hurt trabalharam em seu rosto e em seu corpo. Eu não entendo por que teria que haver algum tipo de diferença com a maquiagem digital.
John Hurt - "O Homem Elefante", 1980
Transformação – considerado o ator digital mais procurado do cinema, o que considera mais interessante?
Para mim, atuar é atuar, seja colocando um figurino e maquiagem, ou colocando o traje de captura de movimento e criando um personagem. O que eu mais gosto desse tipo de atuação é que você pode interpretar personagens que seriam impossíveis de fazer com maquiagem e figurinos tradicionais. Quando eu comecei como ator de teatro, sempre quis mudar de aparência; sabia que era o tipo de ator que mais se liberava. A captura de movimento te dá a capacidade de desaparecer completamente dentro do personagem.
Com Oscar ou sem Oscar, César foi para você um papel muito importante.
Cada personagem tem seus próprios desafios. A razão pela qual aceitei o papel de César é porque era um papel brilhantemente escrito. Tenho certeza de que tem atores que vão dizer: “Sim, mas não há nenhum diálogo. Onde estão as palavras?”. Mas, na realidade, um bom ator vê e pensa que César é um personagem incrível e um grande desafio de interpretação. Foi um grande papel. César teve uma longa jornada e sofreu muitas mudanças físicas e emocionais. Eu acho que é isso que um ator deseja da arte de interpretar.
E agora você está de volta na pele de Gollum.
“O Senhor dos Anéis” é um clássico e também o personagem se tornou um clássico. Personagens como Gollum continuarão a ser lembrados e é isso que importa, eles ainda estarão vivos. Eu gosto de grandes desafios e, claro, para mim, Gollum é uma grande oportunidade.
Recentemente o ator também mostrou-se indignado com o não reconhecimento de seu trabalho como atuação. Segundo o Cinema10, Serkis declarou:
”Eu tenho muita sorte de estar participando de um momento em que a captura de performance está começando a ser usada corretamente. Ela está abrindo uma convergência totalmente nova no cinema e nos games e estou muito interessado em adaptá-la ao teatro, projetando avatares em telas enquanto os atores estão no palco“, comentou. ”O problema é a forma como meu trabalho está sendo comentado. `Andy Serkis emprestou sua voz a´, `ou emprestou seus movimentos´ ou `deu as emoções a´. São tantas maneiras de enrolar e descrever o que, de fato, é atuação. Mesmo em Tintim ainda estou creditado em vários lugares como dublador. Eu vivi aquele personagem”, concluiu.
Quando Peter Jackson o convidou para dar vida a Gollum em “O Senhor dos Anéis”, passou pela sua cabeça que este era apenas o começo?
Naquela época, eu era um ator tradicional, a técnica de captura de movimento não existia e eu pensei que só ia ser a voz para um personagem digital. Eu não tinha ideia de quais eram as exigências de Jackson e pensei: “Deve haver muitos bons personagens em O Senhor dos Anéis”, então eu não entendia por que Peter queria um ator para interpretar Gollum. Depois tudo ficou muito claro de imediato, mas nós não sabíamos se ia funcionar. A técnica evoluiu durante as filmagens de “O Senhor dos Anéis”.
E agora o seu nome aparece para o Oscar. Se você ganhar irá se tornar o primeiro ator digital a recebê-lo, você se sente incompreendido por seus colegas?
John Hurt estava entre os indicados para o Oscar por seu papel em “O Homem Elefante [1980]” e ninguém podia reconhecê-lo na tela. César em “O Planeta dos Macacos: A Origem”, ou Gollum em “O Hobbit” são personagens em que seu rosto não é reconhecível na tela, de modo que atuar é mais complicado, porque exige um esforço de colaboração artística mais amplo. Em “O Homem Elefante” os maquiadores de John Hurt trabalharam em seu rosto e em seu corpo. Eu não entendo por que teria que haver algum tipo de diferença com a maquiagem digital.
John Hurt - "O Homem Elefante", 1980
Transformação – considerado o ator digital mais procurado do cinema, o que considera mais interessante?
Para mim, atuar é atuar, seja colocando um figurino e maquiagem, ou colocando o traje de captura de movimento e criando um personagem. O que eu mais gosto desse tipo de atuação é que você pode interpretar personagens que seriam impossíveis de fazer com maquiagem e figurinos tradicionais. Quando eu comecei como ator de teatro, sempre quis mudar de aparência; sabia que era o tipo de ator que mais se liberava. A captura de movimento te dá a capacidade de desaparecer completamente dentro do personagem.
Com Oscar ou sem Oscar, César foi para você um papel muito importante.
Cada personagem tem seus próprios desafios. A razão pela qual aceitei o papel de César é porque era um papel brilhantemente escrito. Tenho certeza de que tem atores que vão dizer: “Sim, mas não há nenhum diálogo. Onde estão as palavras?”. Mas, na realidade, um bom ator vê e pensa que César é um personagem incrível e um grande desafio de interpretação. Foi um grande papel. César teve uma longa jornada e sofreu muitas mudanças físicas e emocionais. Eu acho que é isso que um ator deseja da arte de interpretar.
E agora você está de volta na pele de Gollum.
“O Senhor dos Anéis” é um clássico e também o personagem se tornou um clássico. Personagens como Gollum continuarão a ser lembrados e é isso que importa, eles ainda estarão vivos. Eu gosto de grandes desafios e, claro, para mim, Gollum é uma grande oportunidade.
Recentemente o ator também mostrou-se indignado com o não reconhecimento de seu trabalho como atuação. Segundo o Cinema10, Serkis declarou:
”Eu tenho muita sorte de estar participando de um momento em que a captura de performance está começando a ser usada corretamente. Ela está abrindo uma convergência totalmente nova no cinema e nos games e estou muito interessado em adaptá-la ao teatro, projetando avatares em telas enquanto os atores estão no palco“, comentou. ”O problema é a forma como meu trabalho está sendo comentado. `Andy Serkis emprestou sua voz a´, `ou emprestou seus movimentos´ ou `deu as emoções a´. São tantas maneiras de enrolar e descrever o que, de fato, é atuação. Mesmo em Tintim ainda estou creditado em vários lugares como dublador. Eu vivi aquele personagem”, concluiu.
Fonte: Valinor
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