quarta-feira, 22 de abril de 2009

A ultima canção de bilbo






O dia findou, turvam-se-me os olhos,
mas espera-me uma longa viagem.
Até sempre, amigos! Ouço o chamamento.
O navio está ao lado do paredão.
A espuma é branca e as ondas cinzentas;
para lá do pôr-do-sol me guia o caminho.
A espuma é salgada, o vento é livre;
Eu ouço a subida do Mar.
Até sempre, amigos! As velas estão postas,
o vento é leste, agitam-se as amarras.
Sombras há muito estão diante de mim,
debaixo do sempre curvado céu,
mas ilhas ficam atrás do Sol
que avistarei antes de tudo acabar;
terras há a oeste do Oeste,
onde a noite é calma e o sono sossegado.
Guiado pela Estrela Solitária,
para lá do mais longínquo porto,
Eu encontrarei os céus belos e livres,
e praias do Mar Estrelante.
Navio, meu navio! Eu procuro o Oeste,
e campos e montanhas eternamente abençoados.
Adeus à Terra Média por fim.
Eu vejo a Estrela acima do meu mastro!

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